Em um dia de agenda fraca e com poucos indicadores divulgados, Europa deu o tom do dia e pesou, com as incertezas da economia da região, principalmente no tocante à Grécia, com a possibilidade de abandono da zona do Euro.
Já com a Europa fechada, Estados Unidos e Brasil conseguiram reverter parte das perdas.
Confiram os números do dia:
Parte Gráfica:
Dow Jones:
Deixou um martelo pouco abaixo do suporte de 13.000; abre possibilidade para um repique, mas não estou mais tão otimista.
O teste no suporte de 12.845 comprometeu bastante a tendência de alta que vinha mantendo até então; correção foi muito exagerada para um mercado que se dizia de alta, mesmo que no curto prazo.
Enxergo agora duas possibilidades mais prováveis:
anulação do martelo e prosseguimento da queda até o perigoso nível de 12.700 onde acionaria um grande M podendo disparar vendas mais pesadas;
início de repique até o nível de 13.130 formando topo e voltando, podendo desenhar um perigoso segundo ombro de OCO (ombro-cabeça-ombro), figura de impulsão com implicações baixistas.
Só retomo o otimismo acima de 13.130 e principalmente de 13.300.
Índice Bovespa:
Novamente trago aqui o gráfico de linhas para uma leitura mais fácil.
Imaginava que com a pequena recuperação do pregão anterior pudéssemos voltar a trabalhar dentro da zona de congestão entre 61.000 e 63.000. "Doce ilusão", mercado mostrou a força vendedora e testou no intraday a zona de perigo, entre 60.000 e 59.600.
Assim como o dow, recuperou bastante da queda no intraday, mas pergunto a vocês: mudou alguma coisa? Mostrem o gráfico acima para qualquer leigo e perguntem: qual a direção mais provável?
Acho que ninguém terá dificuldades em responder. Este é o lado mais provável, mas o mercado é soberano e a palavra final é dele, lembrem-se disto.
Outrossim, já atualizei as análises de BVMF3, OGXP3, PETR4 e VALE5. É só conferir no site.
Até amanhã!