sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Reestudando a Análse Técnica - Parte 2

Pegando carona na última postagem onde falei de suportes e resistências importantes podendo gerar oportunidades de entrada contrárias ao movimento principal, estou notando também diversas outras operações rompendo esses pontos importantes sugerindo que o movimento principal de fato dará continuidade com um candle de confirmação no dia da suposta entrada.
 
Ocorre que no dia seguinte acaba acontecendo movimento contrário à suposta entrada do dia anterior e inicia repique e ainda, por utilizar stops mais curtos, a suposta compra ou venda acaba acionando-os sem que a tendência principal de fato reverta.
 
E por que isso acontece? Análise técnica não funciona mais?
 
Em primeiro lugar, análise técnica não é bola de cristal, apenas indica o lado mais provável para onde os preços devem se movimentar.
 
Porém, diferentemente do passado, onde não havia computadores e nem plataformas gráficas e muito menos robôs, os movimentos eram mais previsíveis.
 
Hoje com tudo isso à disposição para nos facilitar a vida e ampla disseminação da análise técnica em si, "todos" querem ganhar. Só que se todos apostarem em uma única direção os negócios não saem porque não existirá a outra ponta para fechar o negócio.
 
Qual a saída então? Burlar a conhecida AT do conhecimento da maioria dos traders e criar falsas entradas com falsos rompimentos através da tecnologia disponível e desde que se disponha de capital para isso, grande, de modo a fazer com que os preços em um curtíssimo prazo tendam à direção desejada.
 
Uma vez "plantada" a armadilha e acionada, faz-se justamente o contrário no dia seguinte e começa um movimento inverso ao do dia anterior. Quem entrou acreditando que o movimento principal da tendência daria segmento, começa a ver os preços se movimentarem em sentido contrário, se desfazendo de suas posições e fazendo com que os preços continuem a caminhar na direção contrária (repique).
 
Em determinado ponto, é claro, este movimento perde força e retorna à direção original, mas aí quem entrou lá embaixo ou lá em cima já consegue sair com um bom lucro.
 
E como nós, muitas vezes chamados de "sardinhas" podemos não cair nessas armadilhas?
 
Não tenho a resposta pronta, mas estou estudando.
 
Em primeiro lugar fica difícil distinguir se é um rompimento real ou falso. Ainda mais porque se tiver "robô" na "parada", os indicadores podem corroborar a falsa entrada.
 
Assim, melhor evitar entrar no dia do rompimento deixando para entrar no dia seguinte, mas assim mesmo fazendo um detalhado acompanhamento no gráfico intradiário. Começou a trabalhar em sentido contrário pode ser um indício que as coisas poderão fluir de forma oposta ao pensamento do dia anterior.
 
Análise técnica continua válida, mas precisa de alguns ajustes sutis, mas que podem fazer a grande diferença.
 
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Até a próxima!


 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Reestudando a Análise Técnica

Hoje quero mudar um pouco a minha colocação pessoal que ultimamente se resume em fazer o balanço da semana, ibov e dow. É importante falar deles? Sim, é,  mas quero falar hoje sobre um outro ponto que pode mexer com toda a forma que conhecemos para analisar os ativos.
 
O advento da era da informática, a popularização da bolsa de valores para todos através do home broker, plataformas gráficas cada vez mais sofisticados e robôs com algoritmos cada vez mais complexos, se por um lado facilitam a vida do trader, por outro, estão criando variáveis novas no mercado e criando falsos pontos de entrada nos ativos.
 
Conhecer somente a análise técnica em si não tem sido suficiente para ter sucesso no mercado de ações e pequenas e sutis adaptações estão sendo necessárias para conseguir trades vencedores.
 
Eu mesmo estou começando a sair um pouco da análise técnica clássica e começando a incorporar novos indicadores e desenvolvendo novos setups.
 
Começo a pensar e fazer os primeiros backtests do que estou batizando como "Teoria do Contrário". Baseia-se em comprar por exemplo um ativo em tendência de baixa quando bate em um suporte forte com uma forte barra de baixa que pela análise técnica convencional indicaria continuidade da tendência.`
 
Tem sido comum para quem opera timing, no intraday, ativo perde suporte, aciona venda e depois de poucos centavos abaixo do suporte começa a voltar, inverte o sinal para fundo indicando compra e começa a repicar depois, só que muitas vezes o movimento forte fica no intra mesmo e não se estende nos dias seguintes. Aparece aquele belo sinal de fundo e todos vão no dia seguinte comprar acreditando na continuidade do repique que às vezes prossegue e às vezes não, mas na maioria das vezes quando prossegue, vai com força muito menor do que no dia da invertida de venda para compra.
 
Comprar sem sinal de fundo então? A princípio sim e com sinalização oposta inclusive. E o stop? Aí vem a grande sacada. Antes de entrar, estima-se o potencial de repique se começar a voltar a partir desse suporte. Quem gosta de risco/ganho de 3:1, divide esse potencial por 3 e diminui do valor do suporte para o stop, r/r de 2:1, divide por 2 e daí sai o stop e assim por diante.
 
É uma ideia embrionária ainda e como falei, precisa de backtest e checar outras variáveis, mas o que quero dizer aqui é que a análise convencional pode não ser mais suficiente. Precisamos dar um passo além, reestudando ou reinventando a análise técnica.
 
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Até a próxima!
 
 

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Balanço da Semana - 05 a 09/11/2012

Semana até que começou bem, até terça-feira, com a expectativa de reeleição do presidente Obama que acabou se confirmando.
 
A notícia foi bem recebida pelos mercados até o início da manhã de quarta, mas a partir daí, a divisão entre republicanos e democratas, o abismo fiscal dos EUA e mais os problemas comuns à Europa trouxeram à tona o pessimismo novamente.
 
Nesta sexta-feira, notícias de melhora da economia chinesa atenuaram um pouco as preocupações, mas não o suficiente para devolver o otimismo aos mercados, que apresentaram no geral muita volatilidade.
 
Confiram como fecharam as principais bolsas mundiais:
 
 
Vamos agora ver como estão os índices Dow Jones e Ibovespa na parte gráfica:
 
 
Dow Jones:
 
 
Está com a situação gráfica bastante complicada. Além de ter retomado a tendência de baixa com a perda do suporte de 13.040, acionou concomitantemente uma figura de queda, OCO (ombro-cabeça-ombro), que pode levar o índice americano até a região de 12.500.
 
Entretanto, depois de perder sucessivos suportes, conseguiu se segurar acima do suporte de 12.780 deixando um candle de indefinição, spinning top.
 
Por conta das fortes quedas e do suporte, pode eventualmente iniciar algum repique.
 
 
Índice Bovespa:
 
 
A situação do ibovespa é parecida com a do dow, pegando os últimos dias da semana. No entanto tem apenas a possibilidade de retomar a tendência de baixa e possível OCO, pois não não perdeu o suporte que confirmaria tal situação; precisaria vir abaixo de 56.580/56.200.
 
E ainda, caso o dow inicie repique e o ibovespa o acompanhe, tem até a possibilidade de iniciar tendência de alta mais à frente, pois confirmaria um fundo ascendente e rompendo na sequência a resistência de 59.500, confirmaria tal tendência.
 
Os próximos movimentos podem ser decisivos.
 
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Bom fim-de-semana!
 
 
 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Finados Aqui ... Sepultamento do Repique pelo Dow

Semana bem complicada, furacão Sandy nos EUA, dow fechado segunda e terça e aqui hoje por conta do feriado de finados com os mercados abertos lá fora. Tivemos surpresa e não foi boa.
 
Confira o vídeo:
 
 
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Até a próxima!