Hoje quero mudar um pouco a minha colocação pessoal que ultimamente se resume em fazer o balanço da semana, ibov e dow. É importante falar deles? Sim, é, mas quero falar hoje sobre um outro ponto que pode mexer com toda a forma que conhecemos para analisar os ativos.
O advento da era da informática, a popularização da bolsa de valores para todos através do home broker, plataformas gráficas cada vez mais sofisticados e robôs com algoritmos cada vez mais complexos, se por um lado facilitam a vida do trader, por outro, estão criando variáveis novas no mercado e criando falsos pontos de entrada nos ativos.
Conhecer somente a análise técnica em si não tem sido suficiente para ter sucesso no mercado de ações e pequenas e sutis adaptações estão sendo necessárias para conseguir trades vencedores.
Eu mesmo estou começando a sair um pouco da análise técnica clássica e começando a incorporar novos indicadores e desenvolvendo novos setups.
Começo a pensar e fazer os primeiros backtests do que estou batizando como "Teoria do Contrário". Baseia-se em comprar por exemplo um ativo em tendência de baixa quando bate em um suporte forte com uma forte barra de baixa que pela análise técnica convencional indicaria continuidade da tendência.`
Tem sido comum para quem opera timing, no intraday, ativo perde suporte, aciona venda e depois de poucos centavos abaixo do suporte começa a voltar, inverte o sinal para fundo indicando compra e começa a repicar depois, só que muitas vezes o movimento forte fica no intra mesmo e não se estende nos dias seguintes. Aparece aquele belo sinal de fundo e todos vão no dia seguinte comprar acreditando na continuidade do repique que às vezes prossegue e às vezes não, mas na maioria das vezes quando prossegue, vai com força muito menor do que no dia da invertida de venda para compra.
Comprar sem sinal de fundo então? A princípio sim e com sinalização oposta inclusive. E o stop? Aí vem a grande sacada. Antes de entrar, estima-se o potencial de repique se começar a voltar a partir desse suporte. Quem gosta de risco/ganho de 3:1, divide esse potencial por 3 e diminui do valor do suporte para o stop, r/r de 2:1, divide por 2 e daí sai o stop e assim por diante.
É uma ideia embrionária ainda e como falei, precisa de backtest e checar outras variáveis, mas o que quero dizer aqui é que a análise convencional pode não ser mais suficiente. Precisamos dar um passo além, reestudando ou reinventando a análise técnica.
Quem quiser me seguir pelo twitter @lima_evandro
Até a próxima!
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