Lembraram da Conta!

Nos últimos dias tenho dado um tom com um pouco de humor, mas a situação da Europa é séria!

Na reunião de líderes chegaram a um consenso e definiram vários pontos importantes, inclusive quanto ao aumento do fundo de ajuda para 1 trilhão de euros!

Lembram do que falei no dia? Pois é, todo mundo comemorou, clima de festa, mas alertei que a conta chegaria depois. Hoje alguém lembrou dela. Voltou o medo e o resultado foi esse, bolsas em baixa.

Vamos dar um apanhado geral como fecharam as bolsas pela Europa, Estados Unidos e por aqui:

Europa:

- Londres: - 2,77%

- Paris: -3,16%

- Frankfurt: -3,23%

- Milão: -3,82%

EUA:

- Dow Jones: 11.955, baixa de 2,26%

- Nasdaq: 2.684, baixa de 1,93

Brasil:

- iBovespa: 58.338, baixa de 1,97%

Os próximos dias serão assim, mistura de euforia com ressaca, mas estou otimista até o final-do-ano.

Até amanhã!

Fim de Festa?

Muitos poderão pensar que sim, mercados quase zerados com altas modestas, aqui ainda um pouquinho mais, mas nada que chamasse a atenção. Europa com direções divergentes, ou leves altas, ou leves baixas ou zeradas mesmo.

Mas não foi bem assim. O dia de ontem foi de festa sim, porém muitos ficaram de fora, só os que compraram convite na véspera conseguiram entrar. Como assim?

- É que o pregão já abriu bombando. Quem não comprou na véspera ficou só assistindo de fora sem poder participar.

Hoje foi diferente. Muitos papeis que estavam lá em cima, recuaram e deram chance para muitos que estavam de fora entrarem na festa. Ainda pode vir mais correção e gerar nova oportunidade de entrada.

Daqui até o final do ano as perspectivas são positivas, assim as operações com maior probabilidade de sucesso, independente do papel, deverão ser na ponta de compra.

A conta vem depois. Mas isso é hora de falar de conta? Vamos aproveitar a festa!

Bom Fim-de-Semana!

Dia de Festa!

Esta seria a melhor definição para o pregão do dia de hoje. Depois do acordo firmado na madrugada com o perdão de 50% da dívida grega e aumento do fundo de estabilidade europeia para 1 trilhão de euros o mundo inteiro comemorou.

Europa fechou com fortes altas: Londres +2,9%, Paris +6,3% e Frankfurt +5,3%.

Nos EUA, o Dow Jones também fechou forte; alta de 2,87% aos 11.209 pontos.

Por aqui, não podíamos ficar de fora da festa; fechamos com 3,72% de alta aos 59.268 pontos.

Hoje teve muita champagne, caviar, enfim, um verdadeiro banquete.

O problema é que a conta vai chegar depois, 1 trilhão de euros, e vai bater na porta.

Quer receber?

Até amanhã!

Cuidado com os Bancos

Europa deu o tom do dia aos mercados. A tão esperada reunião da cúpula de líderes europeus aconteceu e saiu uma minuta de intenções: aumento das exigências de capital de máxima qualidade dos bancos e aceitação do perdão da dívida grega como principais pontos.

As bolsas da Europa já estavam fechadas e acabaram encerrando o pregão sem uma direção definida.

Do lado de cá, Dow Jones e iBovespa fecharam em alta.

Foi dado um prazo de oito meses para elevação desse capital e durante esse período haverá restrições quanto a distribuição de bônus e dividendos aos acionistas.

Prestem atenção ao último ponto: limitação de dividendos aos acionistas. Vocês acham que vai ficar restrito somente aos bancos europeus? Aposto como sobra para nós também. Torço para estar errado mas nesse momento veria com mais cuidado ficar posicionado no setor bancário. Só um alerta!

Vamos ver como abrem as bolsas amanhã!

Dia Ruim, Será Mesmo?

Como as notícias influenciam os preços, e rapidamente!

Começamos o dia com o freio de mão puxados. Depois do bom dia de ontem amanhecemos levemente negativos apenas com a expectativa da reunião de líderes na Europa amanhã.

E estava tudo mais ou menos tranquilo até parte da tarde, quando saiu a notícia de que a reunião com os ministros das finanças da Europa havia sido adiada. Pronto, foi um balde de água fria e rapidamente os mercados refletiram a notícia. E foi assim até o final do dia.

Apesar do cancelamento da reunião de ministros, a reunião com a cúpula dos líderes ainda acontece amanhã. Só para ficar mais claro, os líderes tomam as decisões macro que depois precisam ser trabalhadas pelos ministros, ou seja, deve sair alguma decisão amanhã.

O que isso significa? Tome, volatilidade! Não se assustem se o mercado amanhã parecer uma montanha russa.

E por que questionei o título da postagem de hoje? A resposta não está aqui e sim nas análises, estamos em tendência de alta, os preços movem-se em zigue-zagues. Na alta, o zigue-zague é para cima, ou seja, sobe um pouco e cai um pouco menos, sobe mais um pouco e por aí vai ...

Até amanhã!

Pedido de Desculpas

Primeiramente gostaria de me desculpar aos que me acompanham todos os dias. Desde o final-de-semana estou tendo problemas com o layout do blog. Me parece que é um problema geral.

Consegui uma solução provisória para pelo menos liberar o menu com as seções do site. O restante, ainda está aparecendo abaixo do post. Quem quiser se inscrever para receber a newsletter é só procurar mais embaixo. Espero que logo tudo esteja solucionado.

Chega de blá-blá-blá e vamos trabalhar!

Gostei do dia de hoje. Ainda bem que não queimei a mão. Lembram do que falei na sexta sobre o ibovespa?

- Considerei que tinha rompido a congestão.

- Só que precisei de uma lupa para ver que foi gol, ou seja, muitos poderiam dizer, rompeu mesmo?

Com a alta de hoje ficou mais do que confirmado que partimos para cima mesmo! Inclusive quase já chegamos na próxima resistência. Mas isso é assunto para a parte de Análises.

No geral as principais bolsas terminaram o dia de hoje com altas, Europa, 1,1 a 1,6%, Dow Jones, 0,89% e nós, por aqui, com 2,96%.

Tá todo mundo esperando uma solução para a crise até quarta-feira!

Agora quero mostrar como as notícias e gráficos se fundem: Na quarta-feira é esperado o término da reunião de líderes europeus. A continuar a expectativa, falando pelo ibov, provavelmente estaremos enroscados em zona de resistência, ou seja, se o mercado cair, vão dizer que é porque o resultado frustou as expectativas; se subir, será o contrário.

Para quem estuda gráficos sabe que resistências, como o próprio nome diz, são pontos onde existe uma pressão vendedora maior e é preciso um número maior de compradores para rompê-las; resistência, no gráfico e pressão sobre os líderes europeus.

Muitos grafistas ignoram as notícias e muitos fundamentalistas, os gráficos. Só que um complementa o outro. Por isso sempre procuro trazer notícias junto com análises.

Até amanhã!

Torcedores a Caminho para Ver o Jogo da Seleção

O que isso tem a ver com o pregão de hoje?

Tudo ! No dia de hoje, com uma agenda fraca, só se falou no jogo do próximo domingo! Jogo, que jogo?

O jogo dos líderes europeus; vão discutir o futuro da zona do euro, o que fazer com a Grécia e como recapitalizar os bancos.

Tá todo mundo confiante na vitória e com esse espírito partimos para o campo.

Chegamos no estádio e já começamos a soltar os rojões ! Primeiro foi a Europa: Londres fechou com alta de 1,9%, Paris, 2.8% e Frankfurt, 3,5%.

Depois chegou a torcida dos EUA, com o mascote Dow Jones; fechou com 2,31% de valorização aos 11.808 pontos.

Finalmente chegou o Brasil, representado nada menos pelo Sr. Índice Bovespa; encerrou o pregão aos 55.255 pontos empatado com o Dow com também 2,31% de alta.

Brincadeiras à parte, gostei do pregão de hoje ! Terminamos a semana em festa ! Só espero que os nossos amigos europeus não frustrem nossas expectativas !

Bom fim-de-semana a todos !

Pessimismo de Volta a Europa

As bolsas europeias fecharam o dia com baixas expressivas, motivadas por incertezas quanto ao resultado do encontro de líderes no próximo domingo. Para aumentar ainda mais o nervosismo veio a notícia de um jornal alemão dizendo que a reunião poderia ser adiada, notícia que logo foi desmentida pelas autoridades europeias, mas o estrago já estava feito.

Ainda há divergências entre o governo alemão e da França sobre como aumentar o limite do Fundo de Estabilidade Financeira Europeia e também existem pontos não resolvidos sobre a recapitalização dos bancos e uma solução para o problema da dívida grega.

Nesse clima, as principais bolsas da Europa fecharam com quedas de 1,2%, 2,3% e 2,5%; Londres, Paris e Frankfurt.

Nos EUA, o índice Dow Jones conseguiu reverter o quadro e fechou com valorização de 0,32% aos 11.541 pontos.

Por aqui, a bolsa brasileira não conseguiu acompanhar a melhora do Dow e fechou com queda de 1,74% aos 54.009 pontos.

Europa Recupera

Mesmo com a informação não confirmada de ampliação do fundo de ajuda europeu em dois trilhões de euros os investidores na Europa se mostraram mais otimistas no dia de hoje, com a expectativa de que um progresso deva ocorrer, ignorando inclusive o rebaixamento das notas de rating da França e Espanha. Fecharam com altas modestas entre 0,5 a 0,7% nas principais bolsas.

Nos EUA, o índice Dow Jones, depois da boa recuperação no dia de ontem, voltou a ceder e fechou em baixa de 0,63% aos 11.504 pontos.

Por aqui tivemos um pregão, que em alguns momentos trabalhou no campo positivo, mas acabou encerrando em leve baixa de 0,12% aos 54.966 pontos.

Hoje à noite deve sair o resultado da reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) sobre a nova taxa de juros da Selic, atualmente em 12%. A expectativa é de que haja um corte de 0,5 ponto percentual.

Mercados Divididos

No dia de hoje tivemos os mercados divididos.

Na Europa permaneceu o pessimismo com relação ao encontro de líderes europeus no próximo domingo e ainda a perspectiva da agência de classificação de risco Moody´s rebaixar a nota de rating da França.

Com exceção de Frankfurt que fechou com 0,3% de valorização, as principais bolsas de lá fecharam em baixa, Paris com 0,8% de queda e Londres com 0,5% de perdas.

Já no continente americano o dia foi de recuperação.

O índice Dow Jones fechou com alta de 1,58% aos 11.577 pontos e a bolsa brasileira através do índice Bovespa, iBov, encerrou o pregão com 2,08% de ganhos aos 55.031 pontos.

Pelo menos por aqui o iBov conseguiu reverter o dia negativo de ontem.

Início da Semana em Baixa

Depois de uma semana positiva, começamos a segunda com as esperanças de uma solução para a crise reduzidas.

Voltaram as preocupações, depois que a chanceler do governo alemão, Angela Merkel, advertiu os investidores para que não esperassem uma solução abrangente para a crise, no encontro de líderes europeus no próximo domingo.

As esperanças para uma solução haviam sido aumentadas depois da reunião do G-20, onde ministros das finanças e presidentes dos bancos centrais haviam reiterado a importãncia de uma decisão rápida.

Na Europa, as principais bolsas fecharam em queda. Londres recuou 0,54%, Paris caiu 1,61% e Frankfurt cedeu 1,81%.

O índice Dow Jones, nos EUA também fechou em baixa de 2,12% aos 11.397 pontos.

Por aqui também acompanhando as bolsas mundiais terminamos o pregão com 2,03 % de desvalorização aos 53.911 pontos.

Na semana são previstos novos distúrbios na Grécia por conta de novas medidas de austeridade.

Semana Positiva

A semana foi positiva para as principais bolsas mundiais.

No pregão de hoje, prevaleceu o otimismo com o início das reuniões do G-20, onde serão discutidas soluções para a crise européia.

Também tivemos a divulgação de dados da economia americana sobre vendas ao varejo, que vieram acima do esperado.

Na Europa, Londres encerrou o pregão com alta de 1,17% fechando a semana com 3,07% de valorização, Paris subiu 0,97% terminando a semana com 3,95% de ganhos e Frankfurt subiu 0,89%, acumulando alta de 5,13%.

Nos EUA, o índice Dow Jones também fechou com alta de 1,45% encerrando o pregão aos 11.644 pontos, na máxima do dia. Na semana acumulou 4,87% de ganhos.

Por aqui, mais um dia de valorização. Encerramos o pregão com alta de 0,79% aos 55.030 pontos acumulando uma alta de 7,39% na semana.

O grupo do G-20 volta a se reunir amanhã e o resultado das negociações será refletido nos próximos pregões.

Ajustamos o Dia de Ontem

Preocupações com os riscos da crise européia que atingiram uma dimensão sistêmica e cada dia exigem ações mais decisivas trouxeram cautela aos investidores.

Na Europa, depois de cinco dias em alta, as principais bolsas fecharam em baixa. Londres perdeu 0,7%, Paris e Frankfurt recuaram 1,3%.

Nos EUA, o índice Dow Jones teve queda de 0,35% e encerrou o pregão aos 11.478 pontos.

Por aqui, estivemos fechados ontem por conta do feriado da padroeira do Brasil. Lá fora, as bolsas funcionaram e na sua maioria, fecharam em alta. Assim tivemos um ajuste no dia de hoje e acabamos fechando na contra-mão do mercado com 1,42% de valorização aos 54.601 pontos.

Estamos caminhando para um encerramento da semana positivo, depois de três semanas acumulando perdas. Pode ser o começo de um alívio, pelo menos momentâneo.

Vamos aguardar o pregão de amanhã !

Financiamento com Trava de Baixa

Falaremos hoje sobre outra forma de remuneração da carteira semelhante a operação de financiamento simples porém neste caso, ao invés de lançar opções de compra montaremos uma trava de baixa.

No financiamento simples se o ativo começar a subir e ultrapassar o strike da opção lançada até o vencimento da série, muito provavelmente seremos exercidos e teremos que entregar o ativo. Para impedir o exercício só recomprando a opção lançada, o que pode se tornar inviável caso o preço se distancie muito do strike. Por isso, a operação é recomendada principalmente para mercados em baixa, como aconteceu no periodo da crise em 2008.

Para mercados de lado, ou com comportamento mais imprevisível, podemos lançar mão de outra estratégia: financiamento com trava de baixa. A vantagem é que, se o ativo começar a subir mesmo ultrapassando o strike não precisaremos necessariamente nos desfazer do mesmo, apenas abriremos mão de parte da valorização.

Antes de prosseguir precisamos entender o que é trava de baixa. Trava de baixa consiste na venda de um lote de opções de compra com determinado strike e compra de outro lote de opções de compra com strike acima, sempre em quantidades iguais. Ex.: venda 1000 opções strike 40 e compra 1000 opções strike 42.

Na montagem da trava recebemos o prêmio da diferença: venda - compra. Digamos que o strike 40 esteja cotado a 2,50 e o strike 42 a 1,20. Nesse caso o prêmio seria de 1,30 x 1.000 = 1.300,00. Diferença dos strikes: 42-40=2. Risco: 2 x 1.000 - 1.300 = 700,00.

No vencimento:

• abaixo de 40 embolsamos o prêmio;
• a partir de 42 prejuízo de 700,00;
• entre 40 e 42: -700,00 < lucro ou prejuízo < 1300,00

A trava, montada isoladamente, pode trazer eventuais prejuízos caso a operação siga na direção contrária (apostou na baixa e subiu).

Já no financiamento com trava, montamos a trava com a mesma quantidade do ativo que possuímos.

Para aproveitar o exemplo acima digamos que temos 1.000 VALE5 e montamos a trava com os mesmos strikes do exemplo.

Assim, se o ativo começar a subir e ultrapassar o strike da ponta de compra reduzimos 700,00 de nosso lucro e pegamos a valorização integral acima do mesmo.

Digamos que adquirimos a VALE5 a 38,00, montamos a trava quando a mesma estava a 40,00 (achávamos que poderia corrigir). Só que continuou subindo e agora está cotada a 46,00.

Lucro sem montagem de trava: 46-38 = 8 => 8 x 1.000 = 8.000,00

Montagem da Trava: 1.300,00

Desmontagem da Trava: no vencimento não há mais gordura na opção. Assim, strike 40 = 46-40 = 6, strike 42 = 46-42 = 4 => (6 - 4) x 1.000 = 2.000,00

Lucro com montagem de trava: 8.000,00 + 1.300,00 - 2.000,00 = 7.300,00 (redução de 700,00 do lucro).

E se tivesse ficado abaixo de 40,00?

- Nesse caso teríamos embolsado todo o prêmio de 1.300,00 com a montagem da trava.

Vamos ver a situação do exemplo com financiamento simples (no caso, apenas lançamento do strike 40):

• prêmio: 2,50 x 1.000 = 2.500,00
• lucro: (40-38) = 2 => 2 x 1.000 +2.500,00 = 4.500,00

Com o financiamento simples, no caso de uma forte alta perdemos boa parte da valorização o que não acontece com a montagem da trava de baixa.

E qual o melhor momento para montar a trava de baixa?

• Para quem baseia-se em análise gráfica um bom ponto seria próximo a uma resistência ou então quando formar ou confirmar um sinal de topo.

Dia de Cautela na Europa

Em clima de cautela no dia de hoje, as atenções voltaram-se para a Eslováquia, com a expectativa de votação do projeto de ampliação do Fundo de ajuda europeu, já aprovado pelos demais membros da região.

Na Europa a maioria das bolsas fechou com desvalorização. Londres encerrou com 0,06% de queda, Paris recuou 0,25%. Na contra-mão, Frankfurt subiu 0,30%.

Nos EUA, o índice Dow Jones começou o dia no vermelho, se recuperou, oscilou entre o campo positivo e o negativo e acabou encerrando o pregão com ligeira queda de 0,15% aos 11.416 pontos.

Por aqui consolidamos o processo de melhora e fechamos com nova valorização de 1,08% aos 53.838 pontos.

Ainda no dia de hoje, tivemos o rebaixamento da nota de rating de 15 instituições financeiras espanholas pela Agência Standard & Poor´s.

Amanhã, o presidente da Comissão Européia, Durão Barroso, falará sobre o plano de recapitalização dos bancos.

Para nós, que estaremos fechados por conta do feriado da padroeira do Brasil, dependendo do que ocorrer amanhã, poderemos ter um ajuste logo na abertura do pregão de quinta-feira.

A todos que nos acompanham, Bom Feriado !

Começamos Melhor a Semana

Mercados mais calmos no dia de hoje.

Ontem no domingo os governos da Bélgica, Luxemburgo e França chegaram a um acordo para a nacionalização do Banco Dexia.

Também o encontro dos dois presidentes Nicolas Sarkozy e Angela Merkel, que terminou com a declaração de compromisso para fazer o que for necessário para assegurar a estabilidade do euro e a recapitalização dos bancos da região, ajudaram a dar um clima de mais tranquilidade ao mercado.

Na Europa, Paris fechou em alta de 2,13%, Londres subiu 1,80% e Frankfurt teve ganhos de 3,02%.

Nos EUA, o Dow Jones teve valorização de 2,97% fechando aos 11.433 pontos.

Por aqui, depois do susto de sexta-feira, onde tivemos 2% de queda, recuperamo-nos hoje com forte alta de 3,96% fechando o pregão aos 53.273 pontos.

O fechamento positivo de hoje traz uma boa expectativa para o pregão de amanhã, principalmente na parte gráfica, onde demos o primeiro passo para uma possível melhora no curto prazo.

Vamos acompanhar !

Não Conseguimos Confirmar a Melhora

Dia complicado hoje:  um mix de boas e más notícias.

Do lado positivo tivemos a  divulgação da abertura de 103 mil postos de trabalho na economia americana em setembro.

Na contra-mão, o rebaixamento da nota de rating de 12 instituições financeiras do Reino Unido e 9 de Portugal, pela agência Moody´s.

Tivemos também a informação de que as negociações com a Grécia e a delegação de inspetores do FMI (Fundo Monetário Internacional) ainda não foram concluídas. Pesa ainda um clima de incertezas e desconfianças.

Os mercados oscilaram bastante mas a Europa ainda conseguiu fechar no campo positivo. Londres subiu 0,23% fechando aos 5.303 pontos, Paris fechou com 0,66% de alta aos 3.095 pontos e Frankfurt encerrou o pregão com valorização de 0,54% aos 5.675 pontos.

Já o índice Dow Jones recuou, chegou a se recuperar mas acabou fechando com leve desvalorização aos 11.103 pontos, baixa de 0,18%.

Por aqui situação muito diferente dos demais mercados. Começamos bem o pregão, viramos para o lado negativo e acabamos com forte queda de 2,00% aos 51.243 pontos. Terminamos a semana com 2,07% de perdas; é a terceira semana seguida de queda.

Neste final de semana teremos importantes encontros dos líderes europeus e o resultado desses encontros certamente refletirá na abertura das bolsas na próxima segunda-feira.

Otimismo Continua

Mais um dia de alta para as bolsas mundiais. Medidas anunciadas pelo Banco Central Europeu com a oferta de duas operações de crédito ilimitado de 12 e 13 meses, em outubro e dezembro respectivamente, aos bancos da região com exposição à dívida dos países mais frágeis animaram o mercado.

Na Europa, Londres fechou com alta de 3,7% aos 5.291 pontos, Paris subiu 3,4% fechando aos 3.075 pontos e Frankfurt fechou com alta de 2,1% fechando aos 5,645 pontos.

Nos EUA, o índice Dow Jones refletiu o otimismo e encerrou o pregão com alta de 1,67% aos 11.123 pontos.

Por aqui, bem mais animados no dia de hoje tivemos uma alta de 2,50%  fechando aos 52.290 pontos.

Temos possibilidade, depois de duas semanas com fechamento negativo, de pelo menos respirar e terminar a semana, quem sabe no campo positivo. Vai depender do noticiário amanhã.

Se nada atrapalhar ...

Fechamento Positivo

O otimismo com o aceno de ajuda aos bancos da zona do euro, que começou a veicular no final da tarde de ontem deu o tom aos mercados no dia de hoje.

Principalmente na Europa, as bolsas reagiram bem; não tinham pego a melhora do final do pregão de ontem, pois já estavam fechadas. Londres fechou com alta de 3,2% aos 5.102 pontos, Paris subiu 4,3% fechando aos 2.973 pontos e Frankfurt fechou com alta de 4,9% aos 5.473 pontos.

Nos EUA, o índice Dow Jones foi se desenvolvendo ao longo do dia e acabou fechando aos 10.939 pontos com alta de 1,21%, próximo à máxima alcançada no pregão de hoje, quando chegou a atingir 10.950 pontos.

Por aqui, assim como ontem, uma reação bem mais modesta. Passamos boa parte do pregão no campo negativo, reagindo apenas na última hora do pregão fechando com alta de 0,65% aos 51.013 pontos; na máxima do dia chegamos a 51.198 pontos.

A continuação ou não dessa tímida recuperação, pelo menos do nosso lado, vai depender do noticiário lá de fora, principalmente por parte da Europa.

Em 2008 as notícias viam dos EUA e agora, a bola da vez está com a Europa !

Aguardemos ...

Boa Recuperação no Final

O dia de hoje começou pressionado com a notícia de que um banco franco-belga, Dexia, estaria a beira de um colapso.

Abrimos o dia com as bolsas da Europa já sangrando e com os índices futuros, tanto nos EUA como aqui indicando forte pressão vendedora.

Passamos boa parte do dia com quedas superiores a 2,00%, tanto no iBov quanto no índice Dow Jones, mas conseguimos nos recuperar na última hora do pregão com notícias de que os governos francês e belga estariam costurando um acordo para salvar o banco Dexia e ainda, de que os líderes da Europa estariam examinando maneiras coordenadas para recapitalizar as instituições financeiras.

O índice Dow Jones, nos EUA, reverteu a queda e fechou no azul, com ganhos de 1,44% aos 10.808 pontos próximo à máxima do dia.

Por aqui, conseguirmos reduzir as perdas, mas não o suficiente para nos tirar do vermelho; fechamos com leve baixa de 0,21% aos 50.686 pontos.

Na Europa, as bolsas não conseguiram pegar essa recuperação, pois já estavam fechadas e encerraram com fortes quedas; deverão ter um ajuste amanhã. Londres fechou com 2,6% de queda aos 4.944 pontos, Paris recuou 2,6% fechando aos 2.850 pontos e Frankfurt fechou com 3,0% de queda aos 5.216 pontos.

Amanhã saberemos se essa melhora é consistente ou se foi apenas um alívio momentâneo, caso o noticiário não se confirme.

Dia Ruim

Hoje, para complicar um pouco mais o cenário turbulento que estamos passando, tivemos logo cedo o anúncio de que a Grécia não vai conseguir cumprir as metas estabelecidas pelo FMI.

Assim começamos o dia já com a Europa sangrando. Londres fechou em baixa de 1,0% aos 5.075 pontos, Paris recuou 1,9% fechando em 2.926 pontos e Frankfurt fechou em baixa de 2,3% aos 5.376 pontos.

Nos EUA, o índice Dow Jones fechou praticamente na mínima do dia aos 10.655 pontos com 2,36% de queda.

Por aqui perdemos o suporte em 51.853 pontos e fechamos na mínima do dia, aos 50.791 pontos, queda de 2,93%.

O Dow já atingiu seu objetivo de queda. Pode segurar nessa região e voltar, ou precipitar mais ainda. Nesse caso poderia buscar a região dos 9.900 pontos.

Veja as perspectivas gráficas na seção Análises.