A semana terminou. O quadro, que até a semana passada estava indefinido, acabou se definindo nesta semana. Fiz até uma brincadeira e chamei para votação:
- alternativa A: bandeira com saída para cima e retorno da alta
- alternativa B: perda de suporte e início de uma tendência de baixa
Falei brincadeira só para descontrair, mas eram os dois cenários factíveis até a semana passada. Infelizmente prevaleceu o pior cenário, seguimos pelo segundo caminho.
A Europa está pesada, os discursos e ações dos líderes europeus não estão convencendo os investidores de que a situação está sob controle e o quadro vai reverter.
Hoje, ela até que fechou positiva. Também, depois de seis quedas seguidas, tinha que parar pelo menos 1 dia para respirar.
A semana também ficou bastante comprometida com o Thanksgiving Day, Dia de Ação de Graças nos EUA, na quinta-feira e hoje com a Black-Friday, dia que normalmente é comemorado pelos lojistas americanos e dá um prenúncio das compras do Natal. O pregão americano terminou mais cedo hoje.
Vamos ao balanço do dia e da semana:
Europa:
- Alemanha: +1,19%, na semana: -0,81%
- França: +1,23%, na semana: -0,48%
- Grécia: -2,17%, na semana: -2,99%
- Inglaterra: +0,72%, na semana: -0,82%
- Itália: +0,12%, na semana: -2,50%
EUA:
- Dow Jones: -0,23%, aos 11.232 pontos, na semana: -2,33%
- Nasdaq: -0,77%, aos 2.442 pontos, na semana: 3,29%
Brasil:
- Índice Bovespa: -0,70%, aos 54.894 pontos, na semana: -1,79%
O que esperar da próxima semana? Vou responder pelo lado dos gráficos. Deixamos dois sinais de fundo, um no Índice Bovespa e outro no Dow Jones. Assim, temos a possibilidade de um repique na próxima semana, eu disse repique e não retomada da alta. Para retomar a alta muita coisa precisa acontecer.
Quando começarmos a equacionar de verdade os problemas econômicos que afligem a Europa e o mundo der o OK, o reflexo da volta de confiança estará espelhada nos gráficos.
Bom fim-de-semana!
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